24 de abril de 2018
Somos contrários a culpar a
arbitragem pelos insucessos de futebol de longo prazo.
Árbitros erram e também acertam.
Por vezes, contra. Em outras oportunidades, a favor. Existem os corruptos. Mas também, os honestos (a maioria).
Não existe culpa da arbitragem nos
insucessos do Internacional, dentro de campo, nos últimos anos. Não é
responsabilidade dos juízes de futebol, o fato de o clube ter como prioridade a
contratação de atletas de determinados empresários, ao invés de priorizar as
carências técnicas do time para, a partir dessa avaliação, ir ao mercado
contratar – independentemente do nome do representante de cada jogador. Essa
perda de foco é que fez o Internacional decair!
Reiteramos: não somos contrários a atuação de empresários no futebol. Eles estão no meio! O futebol
se tornou um grande negócio empresarial há décadas! Apenas acreditamos que,
quem deve dar as cartas gerenciais, buscando reforços de fato necessários, é o Internacional
– independentemente do nome dos empresários que estejam representando os
jogadores! Caso contrário, se perde o foco da gestão. E o time não deslancha! Não existe mágica! A responsabilidade disso é das diretorias eleitas. Não é do árbitro, nem dos empresários. Menos ainda, dos jogadores!
Por outro lado, o clube não pode silenciar
diante dos últimos erros de arbitragem ocorridos. Politicamente falando, é
importante o Internacional demonstrar força, junto à CBF, devido às ocorrências
que vimos nas partidas contra o Vitória e o Palmeiras, em jogos ocorridos nestes últimos dias, pela Copa do Brasil e
campeonato brasileiro, respectivamente.
Repetimos veementemente: os
árbitros não têm culpa, sobre os problemas que o próprio Internacional enraizou
nele mesmo, ao longo dos últimos anos. Porém, arbitragens desse nível, além de
auxiliarem na derrocada momentânea do time, simplesmente desmoralizam o futebol.
Atuação desta (baixa) qualificação elimina desse esporte a credibilidade (que
ainda resta) e minimiza a chance da busca por novos adeptos e consumidores!