Por: Movimento Inter Nacional
29 de novembro de 2019
Neste momento conturbado dentro
de campo, fato que em qualquer clube de futebol apenas reflete as “convicções”
dos bastidores, o Movimento Inter Nacional publica seu ponto de vista, posicionamento e previsões
sobre temas de suma importância para o torcedor colorado.
Primeiramente, é importante
destacar o motivo da queda brusca de desempenho após a derrota nos jogos
decisivos na Copa do Brasil. Pois, muitas pessoas parecem não compreender, como
é que pode um time ser vice campeão, o que em tese representa uma boa campanha,
e logo em seguida decair de forma demasiada, tanto tecnicamente quanto
fisicamente e animicamente.
Isso só acontece com equipes que
tem sua convicção de trabalho totalmente equivocada. Só ocorre com times que
precisam fazer de simples jogos uma verdadeira Copa do Mundo, como se fosse o último
jogo da vida. Fato que ocorre em elencos folgados e extremamente
poupados. Sobre isso, que legado deixa o Flamengo de Jorge Jesus! Não só para o
Internacional, mas para o futebol brasileiro!
Voltando ao raciocínio: o que ocorre
quando um time “bate no teto” após muito esforço, e parece ser melhor do que de
fato é, mas o resultado não vem?
Quando isso acontece, as convicções
– amadoras e equivocadas – vão para o esgoto. Normalmente, isso
estoura no comando técnico e as mudanças principais, que também são necessárias,
demoram muito para ocorrer. Em resumo, isso tudo acontece quando um time não
sabe o porquê de suas vitórias, e também desconhece o motivo dos seus
insucessos.
Alguém sabe como o Inter fez a
semifinal da Copa Libertadores da América em 2015, mesmo tendo como expoentes técnicos,
três ídolos do time campeão sul americano sete anos antes? Ou então, alguém
responde o principal motivo da queda do Inter em 2016? Ou ainda, alguém
compreende por que o Inter disputou a final da Copa do Brasil em 2019? Se alguém
souber, avise o Inter! Pois, nossa comitiva diretiva não sabe nada disso, até
hoje!
O capítulo derradeiro de 2019 está
sendo vivenciado de modo amargo: vimos a diretoria demitir seu treinador em
outubro, sem ter um plano A, B ou C; sendo que a pessoa que deveria ter saído
junto com o comandante técnico, que é responsável pelo departamento de futebol,
seguiu blindada politicamente até o último instante. Na versão oficial, “pediu
demissão” ontem, faltando um mês para o final da temporada. É muita trapalhada!
Veremos o Inter mais uma vez com
a necessidade de fazer uma verdadeira “Copa do Mundo” nos jogos finais do
campeonato brasileiro, com o objetivo de alcançar uma vaga entre os diversos
clubes que estarão na Copa Libertadores da América em 2020. Tratarão como heroísmo,
algo que pelo orçamento e sua suplementação teatralmente aprovada, não é mais
do que a obrigação!
ATENÇÃO PARA A POLÍTICA
SITUACIONISTA – TORCEDOR NÃO É BURRO E PREVÊ O QUE OCORRERÁ
O torcedor precisa estar atento.
Este “pedido de demissão” provavelmente será explicado estrategicamente, dentro
de alguns meses (quando a poeira baixar). Neste período, provavelmente em
reportagem de uma página em famoso jornal da capital gaúcha, haverá destaque para o ex vice
de futebol, que abrirá as portas de sua casa para o entrevistador, batendo um
papo cordial sobre a vida, o futebol e os planos para o futuro, dizendo
entender a pressão do torcedor, mas que isso não influenciou na decisão e que o
pedido de demissão foi por questões de conflito de agenda com compromissos e
problemas pessoais. A reportagem será finalizada com dúvidas sobre o futuro,
que estará em aberto para um possível retorno ao futebol ainda em 2020.
Após essa reportagem, o grupo
situacionista colorado atuará nas redes sociais, para verificar qual nome será
mais aceito pelo torcedor, para concorrer nas eleições ao final do ano de 2020. Os dois nomes escolhidos, que serão analisados em verdadeiros termômetros on-line pela situação, serão:
- O ex vice de futebol, que “se
demitiu” ao final de novembro de 2019, e que posará de engenheiro de elenco na
citada reportagem que acontecerá dentro de alguns meses, e que é o ficha 1 de
seu grupo político;
- Um ex presidente, que terá fortalecida a imagem de ter salvo o Beira Rio das mãos da corrupção de ex
dirigentes recentemente expulsos do Conselho Deliberativo do clube. Devido a impossibilidade em se falar de futebol, quesito onde o Inter é coadjuvante há dez anos, este será o plano B: falar sobre o Beira Rio e seu salvador, vitorioso no confronto contra o bode expiatório.
SÓCIO, VOTE EM DEZEMBRO DE 2019! DIGA
NÃO À REFORMA ESTATUTÁRIA!
O associado colorado deverá
exercer a democracia, ao votar pela aprovação, ou pela reprovação, das alterações
propostas e previamente debatidas pelo Conselho Deliberativo.
Entre as propostas, consta o
aumento do mandato dos membros do Conselho de Gestão, de dois para três anos; e
o aumento de três para seis anos, no mandato dos conselheiros.
Fato que é um exagero desnecessário,
algo que, se aprovado, só favorecerá o continuísmo!
Obviamente, ao dizer não para a
reforma, outros pontos importantes serão reprovados, como a redução da cláusula
de barreira, por exemplo. Porém, esta é uma pauta que voltará com força na próxima
reforma, mediante um renovado Conselho Deliberativo.
Em resumo: depende do associado,
começar a construção do futuro do clube, já no final de 2019!
Participe! Vote! Diga NÃO à
reforma estatutária!