quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Terceirização da política de futebol de longo prazo

Por: Movimento Inter Nacional
30 de novembro de 2017

O Internacional obteve o acesso, voltando para a primeira divisão do futebol brasileiro. Não mais importa o orçamento utilizado para obtenção de tal façanha, a regularidade não obtida, o padrão de jogo por vezes confuso aos olhos do torcedor. Houve dificuldades, mas o Internacional voltou para a elite do futebol nacional.

E agora?

É importante todo torcedor participar, criticar construtivamente e cobrar mudanças, no que tange as políticas de formação de elenco adotadas pelo Internacional, nos últimos anos. Nós, torcedores que fazemos parte do Movimento Inter Nacional (MINN), dentro de nossa realidade de avaliação, entendemos que o principal motivo do declínio do clube nos últimos anos foi:

Terceirização da política de futebol de longo prazo

Somos torcedores e temos essa opinião! Não somos donos da razão! Todavia, é importante opinar, para engrandecer o debate em busca de melhoria, e cobrar, de modo coerente e cada vez mais forte. Entendemos que, relatar simplesmente essa “terceirização”, é algo muito vago. O que seria, na prática, terceirizar a política de futebol de longo prazo?

Uma direção de futebol necessita ter “carta branca”, para agir de modo independente e isento, na formação de um elenco – respeitando orçamento previamente estipulado, obviamente. A montagem de equipes de trabalho e o planejamento de longo prazo necessitam atender, em primeiro lugar, a demanda real identificada pelo clube – sem interferências de terceiros interessados. Agir de modo independente é o primeiro passo, para que o clube possa obter competitividade e regularidade ao longo dos anos. Isso, em nossa opinião!

Ficar atrelado ao passado, e também a investidores interessados em negócios no meio do esporte, fez o futebol do clube padecer e decair; pois, tanto algumas renovações de contrato de jogadores, quanto novas contratações de atletas, acabam sendo efetivadas, em nossa visão e em algumas oportunidades, apenas para atender interesses:

* Tanto de atletas que já estão no clube e possuem grande liderança sobre a gestão – fator que inverte totalmente a ordem de como as coisas deveriam ocorrer no vestiário;

* Quanto também de empresários, que muitas vezes negociam seus atletas, encostando-os no elenco do Internacional, sendo estes jogadores muitas vezes desnecessários para a evolução do time no longo prazo. E há exemplos a citar, se necessário!

Os dois interesses, acima relatados, devem ficar em segundo plano, sempre! Quando passam a ser prioridades, é nesse momento que nos referimos que a política de futebol fica terceirizada e se perde o rumo das decisões a serem tomadas.

Não somos contra atuação de empresários e investidores. Muito menos contrários aos ídolos do torcedor colorado dentro de campo. Apenas acreditamos que:

* Renovações de contrato devem ocorrer de modo amplamente criterioso, atendendo prioritariamente e unicamente a real necessidade identificada pela gestão de futebol do clube – que deve ser independente e isenta;

* Empresários podem ser parceiros do clube. Porém, seus jogadores devem ser contratados pelo Internacional, apenas e exclusivamente se o clube entender necessário, e não pela “boa relação” e como forma de quitar pendências de negociações anteriores ocorridas entre as partes.

Isto é o que identificamos como terceirização da política de futebol de longo prazo. E nós, do Movimento Inter Nacional (MINN), acreditamos que este foi o principal motivo, entre tantos outros, que levaram o Internacional para a segunda divisão.

O fato novo, causado pelo rebaixamento, e a pressão pelo acesso, aliado a situação em que o clube foi literalmente largado em 2016, são indicadores de que o trabalho da diretoria que assumiu a gestão do Internacional em 2017 não foi fácil.

A escolha do treinador Odair Hellmann, para comandar o Internacional em 2018, pode ser um acerto. Temos opiniões distintas, preferências por nomes, entre outros aspectos. Todavia, é importante salientar que concordamos em um ponto: Odair pode realizar um grande trabalho, por questões de potencial e capacitação.

Porém, para isso ocorrer, será necessário mais do que convicção diretiva. Pois, convicção muda com o tempo. Isso é natural no ser humano e depende de fatores diversos. Será imprescindível haver respaldo ao trabalho, inclusive nos momentos de dificuldades que existirão, perante times concorrentes (adversários externos), mas também diante de “possíveis opiniões” do elenco profissional (adversários internos).

Se ocorrer respaldo, o trabalho será promissor. Caso negativo, contaremos os meses para a diretoria disponibilizar, ao torcedor, a cabeça de Odair em uma bandeja, iniciando nova dança das cadeiras no comando técnico.

Acreditamos ser inadiável o debate, visando consolidação do Internacional na primeira divisão neste novo momento, onde o objetivo principal do clube, ano após ano, precisa ser o alcance da competitividade, visando novamente ser campeão brasileiro. Campeão brasileiro. Campeão!

Saudações esportivas e coloradas!

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Atualização: investigação do Ministério Público

Por: Movimento Inter Nacional
08 de novembro de 2017

O Movimento Inter Nacional (MINN) divulga na íntegra a matéria publicada pelo portal Correio do Povo, neste dia 08 de novembro de 2017.

Apoiamos incondicionalmente esta investigação. Questionamentos devem ser feitos e respondidos, com fatos, documentos e comprovações. Os citados devem ter total direito a defesa! E também é um DIREITO MORAL dos milhões de torcedores colorados, saber o que de fato aconteceu.

Por outro lado, é um dever da imprensa divulgar todos os fatos para o torcedor, não apenas colorado, mas de futebol em geral.






MP estabelece estratégia para investigar gestão de Píffero

Promotores iniciaram trabalho pela análise de contratação de empresas de construção civil

O Ministério Público estabeleceu a estratégia que usará para investigar a possibilidade, levantada por auditorias externas e confirmada por uma comissão de sindicância formada por conselheiros, de ter havido algum tipo de fraude envolvendo as finanças do Inter durante a gestão do presidente Vitorio Piffero (2015/2016).

O caso está a cargo de dois promotores de justiça ligados ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Eles começaram a análise dos fatos pela contratação de empresas de construção civil durante o período, as quais teriam recebido mais de R$ 9 milhões sem que os auditores ou os conselheiros tenham encontrado obras compatíveis com tais investimentos.

O Correio do Povo entrou em contato com o Ministério Publico e recebeu a informação, via assessoria de imprensa, que o único que tratará publicamente do andamento das investigações é o procurador-geral Fabiano Dallazen. Porém, ele também não está concedendo entrevistas neste momento.

A reportagem apurou, entretanto, que os responsáveis pelas empresas de construção civil que emitiram as notas fiscais já foram chamados e deram depoimentos, acompanhados por advogados. Os dirigentes da época, especialmente o presidente Vitorio Piffero, também deverão ser chamados, mas na fase final de investigação. A tendência é que a apuração siga para outros setores da administração do clube.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Desrespeito ao torcedor colorado

Por: Movimento Inter Nacional
06 de novembro de 2017

Nesta data, o Movimento Inter Nacional (MINN) direcionou para inúmeros profissionais da mídia esportiva gaúcha, posicionamento acerca da lamentável conduta do capitão da equipe, Andrés D'Alessandro, ao final do jogo onde o Internacional foi derrotado em casa, pelo Ceará, pelo campeonato brasileiro da série B.

Situação que é o reflexo do que vem ocorrendo com o Internacional: as coisas estão ordenadas de modo equivocado dentro do vestiário colorado, há anos! Basta ver o histórico, o padrão de jogo e as campanhas do Clube do Povo, no campeonato brasileiro, nas últimas temporadas!

É complexo e difícil tomar posições, quando se lida com algum profissional que possui histórico dentro do clube e é considerado ídolo por muitos torcedores. Mais fácil, seria calar e aplaudir! Mas não faremos isso, com algo que julgamos gravíssimo e ofensivo!

Nós do Movimento Inter Nacional (MINN), somos tão torcedores quando outros milhões que vestem vermelho Brasil afora! Nos sentimos "ofendidos e com o orgulho ferido", a cada vez que um atleta vai aos microfones exaltar que "não estava aqui no ano passado". O rebaixamento é uma ferida aberta. Não precisa ser enaltecida, como se "não tivessem culpa" e agora fossem "mártires do provável acesso".

A gota d'água para nossa indignação foi o "xingamento" recebido diretamente do capitão do time, "cheio de razão", dentro de nossa casa, direcionado para milhares de sócios e torcedores! Quase uma volta olímpica com "dedo em riste", contra o torcedor! Algo simplesmente lamentável, independente de a vaia pós jogo ser injusta ou não! Injusta ou não, ela é um direito. E o profissional que fez história no futebol, graças ao Internacional, tem que simplesmente calar!

Aproveitando: o acesso para a série A tem que ser discreto. Sem heróis. Eles não existem. Não merecem aumento, nem mesmo renovações contratuais absurdas para jogadores em final de carreira!

O que existe, de fato, são profissionais, atletas, com contrato junto ao clube, e que estão entrando em campo para obter as vitórias. Isso tem que estar no seu devido lugar. Sem heroismo!

Aguardamos respeitosamente um posicionamento público da diretoria do clube, contra esta lamentável ocorrência. Isso é importante, até mesmo para entendermos se "quem manda", está de acordo com o camisa 10 do Inter e sua conduta reprovável contra o torcedor naquele momento.