domingo, 23 de dezembro de 2018

Prestação de contas ao torcedor colorado


Por: Movimento Inter Nacional
24 de dezembro de 2018

Através desta publicação, o Movimento Inter Nacional (MINN) presta contas ao torcedor colorado, informando em tópicos datados, os principais pontos de atuação do grupo no decorrer de 2018. Fundado no início de 2017, o MINN é um grupo de torcedores que entendeu ser menos difícil se fazer ouvir, estando organizado em um movimento, fomentando assim o debate coletivo pela busca de melhorias organizacionais e de padrão de futebol a ser implantado no Sport Club Internacional. Tudo, de acordo com aquilo que acreditamos ser o melhor caminho para o bem do clube, e não dos que estejam nele interessados por negócios ou egos!

Primeiramente, gostaríamos de salientar que diversos torcedores já reconhecem, nos ideais defendidos pelo MINN, uma fonte de debate. Este fato, por si só, é extremamente motivador, e só temos a agradecer pelo apoio e pelas críticas construtivas recebidas.

Importante informar a todos leitores que, com relação as tentativas de reconhecimento que buscamos junto ao Conselho Deliberativo, ainda não obtivemos sequer uma confirmação de recebimento formal de nossas pautas. Isso até tem um lado positivo, pois finalmente entendemos que ter nossas pautas ignoradas por um órgão que delibera irresponsavelmente – ver pauta “antecipação de verbas televisivas” no histórico de nossa página – e que não fiscaliza – ver pauta “Ministério Público” – não é motivo para nos apequenarmos.

É por este motivo, torcedor colorado, que elaboramos uma convocação: fiscalize, você! Cobre de seu clube, de seus conselheiros eleitos. Questione, publicamente, se possível. Conte com o MINN para isso, se achares necessário, pois buscamos contatos na mídia esportiva, para termos voz! Se o clube em si possui vícios históricos impregnados em sua raiz, vamos cortá-la! A nossa única esperança ainda são pessoas que possam agir de modo independente, tendo como objetivo principal apenas o bem estar da saúde financeira e desportiva do Internacional.

Posto isso, fizemos uma correção interna em nossa forma de atuação: deixamos de cobrar reconhecimento de um órgão do clube. O melhor reconhecimento é o de pessoas, de torcedores, de profissionais de imprensa e de conselheiros que se identificam com nossas pautas! Abaixo, descrevemos algumas das principais atuações de nosso grupo em 2018, como forma de prestação de contas ao torcedor:

06 de março de 2018: nesta data, conforme exposto em nossa página, o jornal Correio do Povo trouxe novidades, acerca da investigação do Ministério Público, sobre as contas da gestão 2015/2016. No ato, cobramos o Conselho Deliberativo, para que estas informações fossem direcionadas ao conhecimento do grande público, sem cortes e de modo íntegro.

21 de março de 2018: dias antes, uma goleada sofrida em um clássico foi estopim para que a pressão pela mudança do técnico da equipe ocorresse. Na data citada, defendemos antecipadamente a seqüência de trabalho do treinador Odair e de sua comissão técnica, mesmo que ocorresse nova derrota no clássico seguinte. Era o momento de fazer diferente, pois desde 2009 – salvo exceção em 2014 – a dança das cadeiras no comando técnico refletia a “convicção” de futebol de quem geria o clube!

23 de março de 2018: nesta data, pela primeira vez, o Grupo RBS deu a devida atenção ao caso da investigação do Ministério Público, sobre a gestão do Internacional no biênio 2015/2016. O silêncio deste canal incomodava o torcedor que buscava informação. Até então, apenas o repórter Fabrício Falkowski, do jornal Correio do Povo, era quem dava a devida atenção a esta situação, com dedicado trabalho de investigação, alimentando a população com informações praticamente diárias sobre o caso. Brigávamos e lutávamos para que a RBS também fizesse este trabalho, visando maior alcance da informação. Finalmente este dia chegou – talvez a contragosto da cúpula. Por isso, é importante a pressão popular, não apenas no futebol!

13 de abril de 2018: com a divulgação do nome de algumas das empresas envolvidas na investigação do Ministério Público, o próprio MINN efetuou pesquisa na Internet, visando encontrar possíveis vínculos entre estes CNPJ’s e pessoas investigadas. E encontramos! O tempo está confirmando aos poucos, todas as desconfianças, e podemos afirmar com segurança: vem mais novidade por aí! Existe nome de empresa envolvida e que ainda não foi divulgada pela mídia. Temos certeza de que o caso está nas mãos certas, o Ministério Público! Agora, não tem mais como varrer para debaixo do tapete. Saber que o assunto não irá esfriar, já nos causa sensação de tranqüilidade e de dever cumprido, visto inúmeras cobranças feitas publicamente desde a criação do MINN, fato ocorrido em fevereiro de 2017.

04 de setembro de 2018: nesta data, ao mesmo tempo em que elogiamos a Diretoria pela manutenção da comissão técnica, cobramos posicionamento acerca do aumento na mensalidade, aprovado em votação feita às pressas no Conselho Deliberativo, mesmo com o recebimento de um abaixo assinado solicitando adiamento da pauta. Foi notória a manobra política, aproveitando o bom momento do time na tabela do campeonato brasileiro, para aprovar o aumento. Neste mesmo dia, pedimos publicamente agilidade semelhante, do Conselho Deliberativo e da Diretoria, na divulgação das pautas relativas a investigação do Ministério Público, bem como eficácia total em ações visando retomar toda verba desviada indevidamente dos cofres do Internacional.

27 de novembro de 2018: entendemos que o debate político, visando pleito eleitoral do clube, teve muito pouco tempo – e isso é histórico. Baseado nisso, o MINN publicou seu posicionamento acerca do assunto, provocando sócios, torcedores e a própria imprensa esportiva, para um maior debate, acerca da possibilidade de sermos inteligentes e falarmos sobre política de modo antecipado, mas sem influenciarmos negativamente o time dentro de campo.

07 de dezembro de 2018: divulgamos entrevista que o MINN promoveu com o candidato à presidência do Sport Club Internacional, Luciano Davi. Infelizmente, não divulgamos entrevista com o candidato Marcelo Medeiros – que acabou vencedor do pleito – pois o mesmo não respondeu nossas inúmeras tentativas de contato.

12 de dezembro de 2018: tivemos um grande aprendizado com o pleito eleitoral. Nesta data, passamos a defender veementemente a extinção da cláusula de barreira. Em um clube de futebol, com os vícios históricos existentes, uma cláusula criada como forma de defesa, acaba se mostrando ultrapassada, prejudicial e antidemocrática nos dia atuais. Seguiremos com esta sendo uma de nossas principais bandeiras: todos pelo fim da cláusula de barreira!

Finanças 2018: respeitando normativas previamente estipuladas, e por se tratar de trabalho voluntário de fundadores e membros deste grupo de torcedores, não houve quaisquer recebimentos financeiros, nem mesmo pagamentos por divulgação, propaganda ou serviços – exatamente conforme prevê o estatuto do MINN em sua primeira página:





Finalizamos esta prestação de contas, resumindo para o torcedor colorado, os oito princípios que originaram o MINN. Todos os princípios abaixo elencados estão devidamente detalhados, em histórico de matérias contidas em nossa página:

- Prioridade do futebol é o campeonato brasileiro
- O Clube do Povo é o nosso lema, nossa real marca
- Fiscalização
- Democracia
- Categorias de Base
- Centro de Treinamento
- Esportes Amadores
- Real Profissionalização


quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Cláusula de barreira: o pioneirismo do Internacional clama por mudanças nesta regra ultrapassada e antidemocrática

Por: Movimento Inter Nacional
12 de dezembro de 2018

Finalizado o processo eleitoral, os membros do grupo de torcedores Movimento Inter Nacional (MINN) saúdam a democracia conquistada ao longo do tempo, por pessoas engajadas em nosso clube, sabedores de que ainda estamos abaixo do panorama ideal, tendo muito a evoluir nesse sentido.

No Brasil, o Internacional é pioneiro na implantação de ações diversas, como por exemplo, a instituição da modalidade Sócio Torcedor, em 1999. Esta modalidade virou uma “febre nacional” entre os demais clubes, com o passar do tempo. O Internacional é também a primeira instituição futebolística nacional de grande porte a conceder aos associados, nesta modalidade, a possibilidade do voto para escolha dos diretores e conselheiros. Desde então, as votações abertas aos associados do Internacional batem seus próprios recordes a cada novo ano eleitoral.

Vamos evoluir mais? Somente com a voz ativa dos associados, dos torcedores, com o trabalho dos conselheiros que tenham interesse nessa pauta, e também com o apoio da imprensa esportiva, é que o clube atingirá uma nova marca: a exclusão da cláusula de barreira. Isso porque não podemos simplesmente ignorar quaisquer grupos que venham a obter votação expressiva dentro de um processo eleitoral.

Exemplo: o movimento Sócio Deliberativo, que participou da eleição colorada em 2018, atingiu votação próxima a 10% do total, o que lhe daria entre 13 e 14 cadeiras no processo de renovação de 150 vagas no Conselho Deliberativo! Esta margem percentual é muito representativa, para ser simplesmente ignorada. Foi o que ocorreu! Quase 10% dos associados votaram neste movimento que, devido à existência da cláusula de barreira (15%), ficou sem nenhum posto no Conselho.

Confiamos que, devido ao pioneirismo do Internacional em diversas ações, em conjunto com a cobrança de seu torcedor, este é um equívoco que será corrigido ao longo do tempo, talvez sendo este um procedimento retificado já, antes da próxima eleição. Parabenizamos a todos os movimentos participantes do processo eleitoral, desejando serenidade e bom senso aos Conselheiros eleitos, bem como aos membros do Conselho de Gestão que obteve a reeleição.

Saudamos ainda àqueles que não obtiveram a votação desejada, tendo a certeza de que a luta pela evolução dos processos deve continuar, sabedores de que todos são necessários e bem vindos nestas ações em busca de maior democratização. Seguiremos divulgando nosso ponto de vista e cobrando melhorias perante aos órgãos do clube, de modo independente, fomentando também esse espírito crítico nos torcedores de modo global.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Entrevista: Luciano Davi, candidato à presidência do Sport Club Internacional pela Chapa 2 - "O Inter que Queremos"

Por: Movimento Inter Nacional
07 de dezembro de 2018

Conforme previamente informado e pelo bem da democracia, o Movimento Inter Nacional (MINN) direcionou pautas e questionamentos aos dois candidatos à presidência do Sport Club Internacional. As perguntas foram elaboradas por torcedores do Clube do Povo, visando maior conhecimento sobre o que pensam os candidatos a respeito de pautas diversas e importantes, tais como melhoria de procedimentos, de diretrizes e de políticas de gestão e futebol.

Seria uma excelente oportunidade para que o torcedor colorado pudesse "confrontar respostas dos candidatos" sobre perguntas idênticas, visando tomar sua decisão de voto de forma mais tranquila e embasada possível. Lamentamos que o candidato Marcelo Medeiros, que concorre à reeleição, sequer nos tenha confirmado o recebimento das questões, que lhe foram direcionadas por meios distintos. Por outro lado, queremos agradecer ao candidato Luciano Davi, que gentilmente nos concedeu suas respostas. Na íntegra e sem quaisquer cortes, confira a entrevista concedida pelo candidato da Chapa 2 - O Inter que Queremos, aos torcedores do Movimento Inter Nacional (MINN):


 ADMINISTRAÇÃO DE DADOS E FINANÇAS


Pergunta do MINN: como funciona atualmente o sistema de gestão financeira do Internacional, no quesito administrativo e burocrático? Qual é o sistema informatizado implantado no clube? Quem são os responsáveis pelas liberações de pagamentos oriundos da conta bancária do clube, nas mais diversas alçadas? Entre elas, contratos de atletas, comissões de empresários, contas diversas, pedidos de materiais e de produtos, obras e melhorias...

Ainda em se falando no quesito da administração das informações, de que modo os controles internos podem ou devem melhorar, em sua visão?


Resposta do candidato Luciano Davi: não temos como responder a nenhuma das perguntas, pois não somos gestão. Estas mesmas perguntas, juntas a outras mais, fizemos através de três requerimentos à mesa do Conselho Deliberativo e ao presidente Medeiros e nos foi negado. Não há transparência no Clube, o que infelizmente compromete a democracia colorada. Em nossa gestão isso irá mudar, vamos adotar o compliance e ser totalmente transparente. Não temos que esconder informação de governança do torcedor, menos ainda de conselheiros.

Sobre os controles internos. Ano passado a EY em seu relatório sugeriu que o Internacional adotasse o compliance. Infelizmente até agora isso não ocorreu, e problemas como uso de cartão corporativo sem regramento institucionalizado continuam ocorrendo.


 FUTEBOL


Pergunta do MINN: visando maior responsabilidade financeira, em paralelo com o acréscimo de qualidade ao time, temos em mente que pagar multa rescisória para contratação de jogadores é um procedimento válido no caso da aquisição de jovens jogadores, que tenham no máximo 22 anos de idade, desde que avaliados criteriosamente e tecnicamente por profissionais do clube. Acima dessa média de idade, as contratações devem ser mais pontuais e criteriosas, com a utilização de informações do setor de inteligência, que deve ser formado por profissionais do departamento de futebol, priorizando o atleta em final de contrato, que tenha objetivo de crescimento e conquistas na carreira, sem haver o pagamento de multa rescisória. Nestes casos, seria alinhado diretamente com o jogador, tanto a sua remuneração, quanto o tempo de duração do contrato (que é outro ponto a ser debatido).

Na prática, muitas vezes vimos o Internacional, na última década, desembolsar valores astronômicos, pagando multa rescisória e remuneração milionárias, para contratar jogadores na faixa de idade acima de 27 ou 28 anos, dando a eles contrato de 3 anos ou mais, deixando-os na zona de conforto – isto sem contar a questão técnica, muitas vezes de caráter duvidoso, para os valores investidos.

De que modo o Senhor, se eleito para comandar o clube em 2019/2020, tratará a pauta “reforços para o elenco profissional”, pensando na saúde financeira do clube, no aproveitamento real da categoria de base, com responsabilidade e sem comprometer tecnicamente e financeiramente a gestão a partir do biênio 2021/2022?


Resposta do candidato Luciano Davi: concordamos com a posição dos entrevistadores na resposta dada na pergunta.


DEMOCRACIA


Pergunta do MINN: de que forma o Senhor e sua chapa “enxergam” a possibilidade de debater a remuneração salarial, a ser instituída para dirigentes do alto escalão do clube, dando ao trabalho deles a real importância da responsabilidade que os cargos impõem, tirando qualquer ideia de que os dirigentes historicamente estão prestando um favor ao torcedor? Além disso, como é visto por sua candidatura, a possibilidade de implantar cláusula de barreira “zero” nas eleições do clube, pleito defendido por diversos torcedores, associados e movimentos políticos?


Resposta do candidato Luciano Davi: para nós a democracia se faz com a torcida sendo ouvida nos processos decisórios do Clube e na pluralidade do Conselho Deliberativo. É preciso urgentemente alargar a democracia colorada.

Quanto a remuneração de dirigentes, somos favoráveis que alguns cargos, como presidência e vice-presidente de futebol, sejam remunerados. Divergimos da posição de uma das chapas da situação que propôs remuneração para todos os cargos diretivos.


Sobre a cláusula de barreiras, somos 100% favoráveis à cláusula ser de zero porcento. É preciso que o CD reflita a pluralidade de nossa torcida. O Inter se fortalece incluindo e não excluindo.



terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Convite para entrevista: candidatos à presidência do Sport Club Internacional, Marcelo Medeiros e Luciano Davi

Por: Movimento Inter Nacional
04 de dezembro de 2018



CONVITE PARA ENTREVISTA


Na semana passada, por intermédio de contato via e-mail e Twitter, convidamos os candidatos à presidência do Sport Club Internacional, Marcelo Medeiros e Luciano Davi, para uma entrevista on line, visando levar ao conhecimento de todo torcedor colorado, respostas dos candidatos para as questões elencadas pelos integrantes do Movimento Inter Nacional (MINN).

Ainda não obtivemos as respostas. Assim que tivermos retorno, a entrevista será publicada. Porém, antecipamos para o torcedor colorado, as questões que foram dirigidas aos dois postulantes ao cargo de presidente do Internacional. Ver a seguir:


QUESTIONAMENTOS DIRECIONADOS AOS CANDIDATOS


ADMINISTRAÇÃO DE DADOS E FINANÇAS: como funciona atualmente o sistema de gestão financeira do Internacional, no quesito administrativo e burocrático? Qual é o sistema informatizado implantado no clube? Quem são os responsáveis pelas liberações de pagamentos oriundos da conta bancária do clube, nas mais diversas alçadas? Entre elas, contratos de atletas, comissões de empresários, contas diversas, pedidos de materiais e de produtos, obras e melhorias...

Ainda em se falando no quesito da administração das informações, de que modo os controles internos podem ou devem melhorar, em sua visão?



FUTEBOL: visando maior responsabilidade financeira, em paralelo com o acréscimo de qualidade ao time, temos em mente que pagar multa rescisória para contratação de jogadores é um procedimento válido no caso da aquisição de jovens jogadores, que tenham no máximo 22 anos de idade, desde que avaliados criteriosamente e tecnicamente por profissionais do clube. Acima dessa média de idade, as contratações devem ser mais pontuais e criteriosas, com a utilização de informações do setor de inteligência, que deve ser formado por profissionais do departamento de futebol, priorizando o atleta em final de contrato, que tenha objetivo de crescimento e conquistas na carreira, sem haver o pagamento de multa rescisória. Nestes casos, seria alinhado diretamente com o jogador, tanto a sua remuneração, quanto o tempo de duração do contrato (que é outro ponto a ser debatido).

Na prática, muitas vezes vimos o Internacional, na última década, desembolsar valores astronômicos, pagando multa rescisória e remuneração milionárias, para contratar jogadores na faixa de idade acima de 27 ou 28 anos, dando a eles contrato de 3 anos ou mais, deixando-os na zona de conforto – isto sem contar a questão técnica, muitas vezes de caráter duvidoso, para os valores investidos.

De que modo o Senhor, se eleito para comandar o clube em 2019/2020, tratará a pauta “reforços para o elenco profissional”, pensando na saúde financeira do clube, no aproveitamento real da categoria de base, com responsabilidade e sem comprometer tecnicamente e financeiramente a gestão a partir do biênio 2021/2022?



DEMOCRACIA: de que forma o Senhor e sua chapa “enxergam” a possibilidade de debater a remuneração salarial, a ser instituída para dirigentes do alto escalão do clube, dando ao trabalho deles a real importância da responsabilidade que os cargos impõem, tirando qualquer ideia de que os dirigentes historicamente estão prestando um favor ao torcedor? Além disso, como é visto por sua candidatura, a possibilidade de implantar cláusula de barreira “zero” nas eleições do clube, pleito defendido por diversos torcedores, associados e movimentos políticos?



O QUE PENSA O MINN SOBRE AS QUESTÕES LEVADAS AOS CANDIDATOS?

Os membros do Movimento Inter Nacional (MINN) acreditam que a saúde financeira estável de um clube de futebol é o fator principal na tomada de decisões diretivas ao longo do tempo. Para um clube ser estável financeiramente, é preciso ser gerenciado com responsabilidade e de modo empresarial. O clube não precisa ser uma empresa, de fato, para ser gerido como tal. Isso é uma questão de diretrizes internas a serem implantadas pelo Conselho de Gestão.
Tendo isso em mente, fica facilitada a tarefa de montar uma equipe que, dentro de campo, respeite as tradições históricas do clube, sendo sempre competitivo e disputando, ano após ano, o título de campeão brasileiro – que deve ser prioridade do clube em todas as temporadas. Temos em mente que, priorizando o campeonato brasileiro e nele sendo competitivo em todos os anos, haverá a certeza de estarmos sempre na disputa da Copa Libertadores da América. A conquista de títulos nacionais e internacionais será consequência direta da prioridade dada, anualmente, ao campeonato brasileiro.
Outro ponto que achamos fundamental é terminar com o conceito de não haver remuneração oficial (salário) para associados que exercem cargos do alto escalão dentro do Conselho de Gestão do clube. Quem dirige uma instituição desportiva que possui orçamento anual na faixa de trezentos milhões de reais, não pode passar a imagem de estar prestando um favor aos seus sócios e torcedores. Deve haver responsabilidade sobre isso, e remuneração justa para tal função. Estas são apenas algumas ideias, diretrizes nas quais acreditamos e que gostaríamos de ver instituídas no clube. Para que essas e outras pautas possam chegar ao alcance da cúpula diretiva do clube, o processo de democracia é fundamental. Acreditamos ser imprescindível não haver cláusula de barreira para concorrer ao Conselho de Gestão do Internacional.