04 de dezembro de 2018
CONVITE PARA ENTREVISTA
Na semana passada, por intermédio de contato via e-mail e Twitter, convidamos os candidatos à presidência do Sport Club Internacional, Marcelo Medeiros e Luciano Davi, para uma entrevista on line, visando levar ao conhecimento de todo torcedor colorado, respostas dos candidatos para as questões elencadas pelos integrantes do Movimento Inter Nacional (MINN).
Ainda não obtivemos as respostas. Assim que tivermos retorno, a entrevista será publicada. Porém, antecipamos para o torcedor colorado, as questões que foram dirigidas aos dois postulantes ao cargo de presidente do Internacional. Ver a seguir:
QUESTIONAMENTOS DIRECIONADOS AOS CANDIDATOS
ADMINISTRAÇÃO DE DADOS E FINANÇAS: como funciona atualmente o sistema de gestão financeira do Internacional, no quesito administrativo e burocrático? Qual é o sistema informatizado implantado no clube? Quem são os responsáveis pelas liberações de pagamentos oriundos da conta bancária do clube, nas mais diversas alçadas? Entre elas, contratos de atletas, comissões de empresários, contas diversas, pedidos de materiais e de produtos, obras e melhorias...
Ainda em se falando no quesito da administração das informações, de que modo os controles internos podem ou devem melhorar, em sua visão?
FUTEBOL: visando maior responsabilidade financeira, em paralelo com o acréscimo de qualidade ao time, temos em mente que pagar multa rescisória para contratação de jogadores é um procedimento válido no caso da aquisição de jovens jogadores, que tenham no máximo 22 anos de idade, desde que avaliados criteriosamente e tecnicamente por profissionais do clube. Acima dessa média de idade, as contratações devem ser mais pontuais e criteriosas, com a utilização de informações do setor de inteligência, que deve ser formado por profissionais do departamento de futebol, priorizando o atleta em final de contrato, que tenha objetivo de crescimento e conquistas na carreira, sem haver o pagamento de multa rescisória. Nestes casos, seria alinhado diretamente com o jogador, tanto a sua remuneração, quanto o tempo de duração do contrato (que é outro ponto a ser debatido).
Na prática, muitas vezes vimos o Internacional, na última década, desembolsar valores astronômicos, pagando multa rescisória e remuneração milionárias, para contratar jogadores na faixa de idade acima de 27 ou 28 anos, dando a eles contrato de 3 anos ou mais, deixando-os na zona de conforto – isto sem contar a questão técnica, muitas vezes de caráter duvidoso, para os valores investidos.
De que modo o Senhor, se eleito para comandar o clube em 2019/2020, tratará a pauta “reforços para o elenco profissional”, pensando na saúde financeira do clube, no aproveitamento real da categoria de base, com responsabilidade e sem comprometer tecnicamente e financeiramente a gestão a partir do biênio 2021/2022?
DEMOCRACIA: de que forma o Senhor e sua chapa “enxergam” a possibilidade de debater a remuneração salarial, a ser instituída para dirigentes do alto escalão do clube, dando ao trabalho deles a real importância da responsabilidade que os cargos impõem, tirando qualquer ideia de que os dirigentes historicamente estão prestando um favor ao torcedor? Além disso, como é visto por sua candidatura, a possibilidade de implantar cláusula de barreira “zero” nas eleições do clube, pleito defendido por diversos torcedores, associados e movimentos políticos?
O QUE PENSA O MINN SOBRE AS QUESTÕES LEVADAS AOS CANDIDATOS?
Os membros do Movimento Inter Nacional (MINN) acreditam que a saúde financeira estável de um clube de futebol é o fator principal na tomada de decisões diretivas ao longo do tempo. Para um clube ser estável financeiramente, é preciso ser gerenciado com responsabilidade e de modo empresarial. O clube não precisa ser uma empresa, de fato, para ser gerido como tal. Isso é uma questão de diretrizes internas a serem implantadas pelo Conselho de Gestão.
Tendo isso em mente, fica facilitada a tarefa de montar uma equipe que, dentro de campo, respeite as tradições históricas do clube, sendo sempre competitivo e disputando, ano após ano, o título de campeão brasileiro – que deve ser prioridade do clube em todas as temporadas. Temos em mente que, priorizando o campeonato brasileiro e nele sendo competitivo em todos os anos, haverá a certeza de estarmos sempre na disputa da Copa Libertadores da América. A conquista de títulos nacionais e internacionais será consequência direta da prioridade dada, anualmente, ao campeonato brasileiro.
Outro ponto que achamos fundamental é terminar com o conceito de não haver remuneração oficial (salário) para associados que exercem cargos do alto escalão dentro do Conselho de Gestão do clube. Quem dirige uma instituição desportiva que possui orçamento anual na faixa de trezentos milhões de reais, não pode passar a imagem de estar prestando um favor aos seus sócios e torcedores. Deve haver responsabilidade sobre isso, e remuneração justa para tal função. Estas são apenas algumas ideias, diretrizes nas quais acreditamos e que gostaríamos de ver instituídas no clube. Para que essas e outras pautas possam chegar ao alcance da cúpula diretiva do clube, o processo de democracia é fundamental. Acreditamos ser imprescindível não haver cláusula de barreira para concorrer ao Conselho de Gestão do Internacional.
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